sábado, 28 de novembro de 2009


O dia hoje foi bem pesado. Ainda não me acostumei com a triste ausência do Léo amanhã as dez horas e vinte e cinco minutos da manhã fará um mês que ele parou de viver. Enquanto ele vivia mesmo sendo grave o quadro eu ainda tinha um fio de esperança. Foi o pior dia da minha vida eu sempre achava que ele viveria até aos 100 anos, embora durante vários anos muitas vezes choramos de mãos dadas quando ele me dizia que iria empacotar e que gostaria de me ver rica antes de partir. Ele via a minha luta e as dificuldades para tentar realisar meus sonhos, sou muito ambiciosa vivo lutando. Ele sempre me contava histórias de sua vida, que só conseguio ganhar uma grana legal depois dos sessenta anos, mas que eu iria ficar bem de grana antes porque me achava muito humilde e boa de coração que não guardo nem um rancor até mesmo de quem me faz o mal. Ele sempre teve a sensibilidade de enchergar qualidades em mim que nem eu proprià percebia que tinha. Léo!!! Não sei porque você se foi Quantas saudades eu senti E de tristezas vou viver E aquele adeus não pude dar... Você marcou na minha vida Viveu, morreu na minha história Chegou a ter medo do futuro E da solidão Que em minha porta bate... E eu gostava tanto de você... Gostava tanto de você... Nilsa Relíquias

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